domingo, 3 de outubro de 2010

As Cores de Quem Fica, São a Vida de Quem Vai

IMPORTANTE: ler esse post ouvindo o começo dessa música: http://www.youtube.com/watch?v=UXFUnnoSphY , sinta seu ritmo.





Cheguei numa pedra e ela me disse: Caralho, to fedendo mais que um cachorro morto. Pensei: como uma pedra poderia suar tanto? Coloquei meu salto e segui meu caminho, rodeado de flores amarelas com asas, uma delas se tornou próxima de mim, abandonou a família e seguiu caminho comigo. Entramos num cone gigante que encontramos, dentro dele barulho de estalos (como uma chuva de granizo), cheio de bancos laranjas e postes de rede elétrica. Cores passeavam em suas paredes e tetos como se seguissem uma música, que não se ouvia, mas se via em seus movimentos. O teto era alto e não havia sequer comodos. Quando encostei na parede, uma mancha se criou na palma de minha mão, onde as cores continuavam em movimento. O tempo não existia mais...



REFLEXÃO:

"É mais fácil aceitar a tristeza do que quebrar as correntes de preguiça e mal-dizer"
Fernando Anitelli

Nenhum comentário:

Postar um comentário