quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Complexidade de uma catraca



Você começa a refletir coisas na vida quando se depara com uma situação de horror, ou algo que te faça no mínimo chorar. Hoje percebi que não estava com sorte para o ônibus, quando fiquei meia hora esperando o ônibus da ida chegar e quase uma hora o ônibus da volta. A princípio fiquei um pouco irritada pois estava com fome, mas quando estava chegando em casa me lembrei que nada é por acaso.
Estava lá, sentada em meu lugar quando o ônibus parou num ponto, até ai nada de incomum, sobe um casal de jovens, ainda nada de incomum, eles pagam a passagem, comum, quando a menina vai passar pela catraca para entrar na parte dos assentos, ela gira a catraca, mas o que acontece em seguida? Ela ainda está na parte de cobrança do ônibus.
Como isso foi acontecer? Eu juro que não sei! Só sei que ela conseguiu girar a catraca no lugar errado! Não sei se vocês estão conseguindo visualizar exatamente o que aconteceu, mas ela fez isso, parou e ficou olhando pra catacra esperando algo acontecer! O cobrador liberou a catraca pra ela passar e teve que parar o ônibus no próximo ponto pro namorado dela sair e entrar pela porta de trás. E o comentário dela sobre isso foi : nossa. Assim, sem expressão nem culpa.
Por isso que eu digo, NADA é por acaso.


Reflexão:

POOOOORRRQUEEEEEEEE?!?!?!?!

domingo, 3 de outubro de 2010

As Cores de Quem Fica, São a Vida de Quem Vai

IMPORTANTE: ler esse post ouvindo o começo dessa música: http://www.youtube.com/watch?v=UXFUnnoSphY , sinta seu ritmo.





Cheguei numa pedra e ela me disse: Caralho, to fedendo mais que um cachorro morto. Pensei: como uma pedra poderia suar tanto? Coloquei meu salto e segui meu caminho, rodeado de flores amarelas com asas, uma delas se tornou próxima de mim, abandonou a família e seguiu caminho comigo. Entramos num cone gigante que encontramos, dentro dele barulho de estalos (como uma chuva de granizo), cheio de bancos laranjas e postes de rede elétrica. Cores passeavam em suas paredes e tetos como se seguissem uma música, que não se ouvia, mas se via em seus movimentos. O teto era alto e não havia sequer comodos. Quando encostei na parede, uma mancha se criou na palma de minha mão, onde as cores continuavam em movimento. O tempo não existia mais...



REFLEXÃO:

"É mais fácil aceitar a tristeza do que quebrar as correntes de preguiça e mal-dizer"
Fernando Anitelli