EPISÓDIO FINAL
Jeremias passou um mês em agonia esperando por algum aniversário e conversando com todos que encontrava pela frente, até que um pacote bem estranho chegou em sua casa.Abriu com desanimo achando que fosse apenas as moedas laranjas que havia encomendado para sua “safra infeliz”, que jogava com fervor quando não tinha mais nada para fazer, e foi pego de surpresa por um convite de aniversário. Seus olhos brilharam, seria daqui duas semanas, um arrepio percorreu seu corpo, durante a noite, ele tinha que separar sua roupa, o aniversariante merecia algo especial, foi comer um picles de tanta alegria, era o aniversário da Pedra.
Passadas as duas semanas muito lentamente, ele finalmente estava no carro se dirigindo para o local da festa, já havia imaginado esse momento tantas vezes e de tantas maneiras que agora não lembrava de nenhuma. A festa era num local aberto e cheia de runas enfeitadas com neon. As luzes piscavam, a música rolava solta e o local estava lotado. Clima perfeito para suas pretensões.
Chegou, bebeu alguns copos de refrigerante enquanto procurava sua arma e sua vítima. Passando pela mesa, pegou o objeto ameaçador (ainda pior que os anteriores) e colocou no seu bolso. Quando encontrou a Pedra, ela estava conversando com um grupo de pessoas, assim que conseguiu a primeira vaza, a chamou para dar uma volta longe da multidão. E ela aceitou.
Se afastaram e estavam conversando sobre coisas inúteis. Jeremias percebeu que o momento de agir chegava. Tirou o guardanapo de seu bolso e estava pronto para seu grande ataque, hesitou alguns segundos quando seu olhar encontrou o da Pedra. Piscou. Abriu os olhos. Ela, de repente, estava segurando uma coisa verde e estranha. Ficou confuso. Piscou. Abriu os olhos. Havia um cipó em volta de seu pescoço e suas extremidades estavam sendo seguradas pela Pedra. Não entendia o que estava acontecendo. Piscou novamente. Começou a se sentir sufocado. Abriu os olhos. Seu olhar era tão penetrante que Jeremias se esqueceu que estava morrendo. Piscou. Lembrou-se de um dia ter visto uma batata amorosa no armário de Ítalo, assinada por... A Pedra. Com um lapso entendeu o que se passava. Ela sabia, A Pedra sempre sabia. Abriu os olhos. Sua ultima visão foi a de um sorriso vingativo e satisfeito. Até que soltou seu ultimo suspiro.
Passadas as duas semanas muito lentamente, ele finalmente estava no carro se dirigindo para o local da festa, já havia imaginado esse momento tantas vezes e de tantas maneiras que agora não lembrava de nenhuma. A festa era num local aberto e cheia de runas enfeitadas com neon. As luzes piscavam, a música rolava solta e o local estava lotado. Clima perfeito para suas pretensões.
Chegou, bebeu alguns copos de refrigerante enquanto procurava sua arma e sua vítima. Passando pela mesa, pegou o objeto ameaçador (ainda pior que os anteriores) e colocou no seu bolso. Quando encontrou a Pedra, ela estava conversando com um grupo de pessoas, assim que conseguiu a primeira vaza, a chamou para dar uma volta longe da multidão. E ela aceitou.
Se afastaram e estavam conversando sobre coisas inúteis. Jeremias percebeu que o momento de agir chegava. Tirou o guardanapo de seu bolso e estava pronto para seu grande ataque, hesitou alguns segundos quando seu olhar encontrou o da Pedra. Piscou. Abriu os olhos. Ela, de repente, estava segurando uma coisa verde e estranha. Ficou confuso. Piscou. Abriu os olhos. Havia um cipó em volta de seu pescoço e suas extremidades estavam sendo seguradas pela Pedra. Não entendia o que estava acontecendo. Piscou novamente. Começou a se sentir sufocado. Abriu os olhos. Seu olhar era tão penetrante que Jeremias se esqueceu que estava morrendo. Piscou. Lembrou-se de um dia ter visto uma batata amorosa no armário de Ítalo, assinada por... A Pedra. Com um lapso entendeu o que se passava. Ela sabia, A Pedra sempre sabia. Abriu os olhos. Sua ultima visão foi a de um sorriso vingativo e satisfeito. Até que soltou seu ultimo suspiro.
Reflexão:
Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura.
